5 curiosidades sobre a imigração italiana que você não sabia

Hoje estamos conectados ao mundo inteiro em apenas um clique, mas não foi sempre assim. Durante a imigração italiana ao Brasil, poucas eram as informações obtidas por quem planejava cruzar o Oceano Atlântico em busca de mais oportunidades. Aliás, eram mais dúvidas do que certezas, mas muitas famílias arriscaram e deixaram seu legado.

Entre 1860 e 1920 cerca de 7 milhões de pessoas partiram da Itália sob incentivo do governo, por motivos econômicos e socioculturais. A emigração era muito praticada na Europa e vista como uma solução de sobrevivência para as famílias. Vamos conhecer algumas curiosidades sobre a imigração italiana.

 

  • Origem dos imigrantes

Segundo o Annuario Statistico dell’Emigrazione italiana dal 1876 al 1925, as três regiões com mais registros de imigrantes que vieram para o Brasil são a do Vêneto (mais de 365 mil indivíduos), Campânia (mais de 166 mil pessoas) e Calábria (mais de 113 mil).

Por volta de 1880, pequenos proprietários de terra, meeiros, arrendatários, famílias com até 15 pessoas entre mulheres, homens e crianças desembarcavam no Brasil. No final do século, chegaram os imigrantes trabalhadores braçais para atuar nas lavouras de café. Próximo à virada do século, vieram italianos que chegaram às grandes cidades participando do processo de industrialização brasileira.

 

A seguir, confira mais algumas curiosidades sobre a imigração italiana que você provavelmente não sabia.

 

  • Longa viagem

Os navios, que geralmente saíam do porto de Gênova, demoravam até 40 dias para realizar a travessia do Oceano Atlântico. É claro que dependendo do local de origem do seu vôo no Brasil, o tempo pode variar, mas é possível chegar à Itália em média em 11 horas e 20 minutos em um voo sem escalas.

As condições de viagem eram precárias e os imigrantes eram passageiros da terceira classe dos navios. Infelizmente, muitas doenças proliferavam nesses ambientes.

 

  • Falsas promessas

Diante da crise econômica que devastou a Itália, os cidadãos italianos vieram ao Brasil na esperança de viver uma situação melhor, porém, ao desembarcar, descobriram a falsa promessa de dinheiro fácil.

Quando recebiam um lote cedido pelo governo para cultivar, deveriam desmatar a área e o próprio caminho era de extrema dificuldade, visto que não existiam estradas nessas localidades. No caso de São Paulo, os italianos não receberam terras, mas trabalhavam na propriedade de grandes fazendeiros, principalmente nas lavouras de café.

 

  • Colonização italiana

Apesar da maioria dos italianos ter São Paulo como destino, eles também colonizaram outros estados, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo, principalmente.

No Sul, em cidades da Serra Gaúcha como Bento Gonçalves e Garibaldi, eles iniciaram o plantio e cultivo de uva para produção de vinho. Também se destacaram na prestação de serviços, comércio e Indústria, como foi o caso dos irmãos Matarazzo em São Paulo.

 

Leitura recomendada: Lista dos Principais Sobrenomes Italianos – É preciso ter um para ser reconhecido cidadão italiano?

 

  • Legado na linguagem e na culinária

 

Os italianos também introduziram um grande legado ao Brasil tanto na língua quanto nos sabores. Essa mistura deliciosa nos rendeu palavras como macarronada, nhoque, canelone e ravioli. Na culinária, deixaram como herança a pizza, lasagna, risotto, arancino, polpettone e muito mais.

Agora que você já conhece mais sobre a cultura italiana e a imigração, que tal descobrir in loco suas origens?

 

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